Zeks, o andarilho do Malech.

Luís Fernando Veríssimo disse “Desconfie do destino e acredite em você”.

Comecei a jogar logo quando me graduei, por indicação de um amigo, ainda na fase closed. VoidMainII e eu principiamos nossa jornada juntos, mas infelizmente, ele tem mais idas do que vindas, e hoje, mesmo tendo sido hackiado, estou menos defasado do que ele.

Escolhi o nick Zeks, porque Zé é o meu apelido, então acrescentei “ks” no final.

Como jamais tinha jogado um MMORPG até então, senti-me completamente perdido! Para se ter uma idéia do meu estado de “nobice”, eu usei um peitoral de pano +6 até o level 220! Pasmem!

O meu primeiro conflito, relação à guildas,foi na época em que os Hekalotianos dominavam os servers e a Alliance tinha retomado o Server 1, que pertencia ao GhostBra e Cia. Logo surgiram os “bugs”, como o da coroa, o aproveitamento do “quiz”, etc. O que me deixou muito irritado na época.

Sem dúvida, em minha opinião, o que mais mudou no WYD foi fato de que o jogo deixou de ser uma diversão para se tornar um negócio. E atualmente, isso tem causado um grande estresse ingame.

Hoje é difícil apontar a principal característica de um wydiano, existem vários perfis, mas característica... Posso arriscar a perseverança, o cara que é perseverante, que sempre dedica um pouco do seu tempo de folga ao jogo consegue algo. Por favor, falamos de jogadores “normais” de WYD.

O que não pode faltar num player de WYD é, em primeiro lugar, a honestidade. Eu procuro fazer do WYD um espelho da vida real; em segundo, bom humor. A vida já é dura demais, não precisamos levar o mau humor para o jogo também.

Já tive e tenho muitos amigos no WYD, uns ainda tenho contato ou pouco contato, outros sumiram, posso citar alguns apenas para registro, mas também posso esquecer de muitos, logo, apenas citarei os que ultimamente mantive contato e os que tive maior contato: o DarkLao; DeBorest; KenshinBr; CARNAGE; PaidoMato; Primozin; Murcego; ITBAN; o Sasinzeiro que voltou a ativa; as vezes falo com o Vigão; DivineAway; Speedy4Ever; o Hadamanthys, a Shamistad que está meio sumida, minha orientadora e confidente. Falava muito com a Posix, grande amiga misteriosa e também confidente; pô o TIMPURRO, parceiro de matar Sombra Negra no gelo, há tempos não falo com ele. Pollyturbo, grande amigo, figuraça; S2Tina que há tempos não tenho informações; a galera da DarkMages; FoemaTerror; Rurouni; ItachiKun; LucasFazolo; Tneuto; WBGWYD; Folen; BiThOkI; RubroNegro, etc. Uma molecada que vive me chamando de Tio Zeks, Né Eldas..... O Billy, que às vezes chamo pra tirar alguma dúvida no skype sobre o game, mas que raramente responde, vive ocupado rs. FallonRain, também pelo skype, quando começa com as propostas de dividir conta dá até medo (risos), resumindo a galera das antigas. Tenho alguns conhecidos recentes, que acabamos fazendo em longas idas a pesadelos. Peço desculpas, se esqueci de alguém.

Não considero ninguém como inimigo, apenas tenho um sentimento de repugnação pela pessoa que me roubou. Tudo bem, foi um #%@$ meu, confesso. Nunca havia passado minha senha para nenhum jogador, mas a 1 ano e meio atrás, de saco cheio com o jogo passei a senha para 2 pessoas, dois antigos “amigos” de jogo. O primeiro eu peguei a conta de volta e mudei a senha do teclado numérico, deixando o char com uma segunda pessoa que ficaria encarregada de upar o Zeks. Bem, certo dia, decidi entrar para dar uma olhada como ele estava, se tinha mudado em algo, foi quando descobri que a senha do teclado havia mudado e o char dava pra ver estava pelado. Bem, como eu não tinha o CPF acabei perdendo tudo e larguei a conta lá parada e comecei a jogar com a Pretaloca. Ai um dia fui tentar entrar na segunda conta que eu havia deixado com a pessoa para ela negociar uns packs de lac e ori que eu tinha (muitos) e pra minha surpresa a senha também havia sido trocada, porém desta conta eu tinha todos os dados e consegui mudar senha principal e do teclado. Resolvi testar a mesma senha do teclado desta conta na conta do Zeks e bingoooooo entrou! Não tinha mais nada, mas recuperei pelo menos o char e voltei a jogar devagarzinho com set mytril e divinão 36 de velocidade (risos). Por sorte peguei eventos que pediram justamente itens que eu vinha guardando há muito tempo e consegui melhorar meus itens. Infelizmente comecei a tomar DC por conexão simultânea de novo, sem dúvida o “cara legal” tentando entrar na minha conta novamente para roubar. Desisti do Zeks, criei um arch em outra conta e passei os itens do Zeks pra ela. Esse é o único que posso classificar como inimigo que tenho no jogo.

No início, eu era hekalotiano. Naquela época, eu não ligava para reino, não entendia as regras, apenas queria uma capa com cor e peguei aquele na qual se exigiam menos safiras. Depois, virei akelonio e fui membro por um tempo da Alliance, mas um dia, simplesmente loguei e estava sem a medalha, até hoje não soube o porquê.

Um dia, passei umas semanas na BATO, onde tinha vários amigos lá. Cheio de dúvidas, fui esclarecê-las com o PsiuPsiu e da mesma forma como aconteceu com a AndeRaoss, fui ignorado. Foi logo quando me tornei um andarilho, e vagando pelos servers, encontrei meu amigo Speed4ever, que me deu várias dicas sobre as skills de huntress. Graças a ele, voltei para a Alliance e nela permaneci por um bom tempo, até que, percebi as mudanças. O velho companheiro, tão característico da guilda, havia quase desaparecido. Não era difícil ver um membro da sua própria guilda, te matar macro para poder ocupar o seu slot. E nada era feito. A gota d’agua dói num domingo após a guerra de Noatun, quando a caixa de experiência era um item muito caro. Sem poder ficar como batedor num grupo Up, ofereci meus baús, e ganhei como resposta “E daí?” da Anderaoss. Depois de algumas horas, upando no lugar ermo do deserto, descobri meu char morto e sem meus baús. Sem mais delongas, tornei-me novamente um andarilho, fazendo minha própria guilda, cujos membros são meus próprios personagens.

Dentro das guildas, aprendi que a organização faz a diferença; que a dedicação traz resultados que ninguém imagina; que a palavra proferida nunca mais volta atrás, que a humildade é uma dádiva para poucos, que verdadeiros amigos contamos nos dedos e que cor de capa não faz o caráter da pessoa.

No aspecto pessoal, eu nunca namorei virtualmente, não me apaixonei por ninguém ingame, pois o tiozão aqui é casado e tem quatro filhos (gatos).

O que mais me deixa feliz? Quando alguma coisa que estou tentando há tempos dá certo, como alguma refinação, algum ancient, algum drop especial, troca de item, e quando vejo algum parceiro das antigas reaparecer, essas coisas...

O que mais me deixa triste? Sem dúvida, é quando entro na minha conta onde está o Zeks e não posso mais usá-la.

Com o WYD, eu adquiri novas experiências e tive o prazer de conhecer pessoas, culturas diferentes, hoje, ainda mantenho alguns amigos da índia e malásia, até pra isso o WYD prestou!

Do que sinto saudades? Sinto falta dos velhos efeitos de skill, refinação de armas, ancients, servers menos lotados. Saudades quando não haviam tantos bugs, ou não haviam tantas pessoas interessadas em bugar para conseguir mais gold, logo mais barras, logo mais reais. Sinto saudades da minha primeira guilda, a DarkMages, dos grupos de caçada, saudades da Alliance de 2006, 2007, saudade de grandes figuras do jogo que me ensinaram bastante como Cardosomoura, TIMPURRO, Paidomato, Divine, Speed, Vigo, entre outros. E por fim, sinto saudades de quando o WYD possuía menos roubos, menos players interessados apenas em aproveitar tanto da ingenuidade dos jogadores quanto dos erros do jogo. Sinto falta do tempo que o WYD relaxava, hoje ele estressa, o que divertia hoje virou raiva, desgosto, e uma infinidade de péssimos adjetivos.

Atualmente, estou de boa, a única coisa que me deixa chateado é não poder jogar com o Zeks, me arrependo muito de não ter usado meus dados quando cadastrei minha conta, e mais ainda de ter dado minha senha pra outros.

O que eu mudaria no WYD? Primeiro, se possível, o recadastramento de dados, óbvio; segundo conseguir dar mais segurança ao jogo.

"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."