FILME: AGORA
Director: Alejandro Amenabar
Screenwriter: Mateo Gil, Alejandro Amenabar.
Starring: Rachel Weisz, Max Minghella, Oscar Isaac, Ashraf Barhom, Michael Lonsdale, Rupert Evans, Homayoun Ershadi.
O filme está tripartido entre o relato de um triângulo amoroso, a história de uma filósofa realmente à frente do seu tempo e a lição para as gerações presentes sobre o valor do conhecimento e o risco do fundamentalismo.
Tudo isto está junto mas não se chega a interligar de forma a que o todo se eleve para lá das suas partes.
![[Agora.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9Du75qecVySoDb6AZoK2o69aB5IfXOUKGEi3LvAr7l9NGx9-RUWyP8Fp5jx97-gB18uhPx8Nl_lVjdfCpDnyBSMK4ioI4-R3si3JcGiDuEXmgW8LRJp35aBQyJVUA4CRuPLXVa1V9Lqkq/s1600/Agora.jpg)
Temos sempre a sensação que o argumento tem uma pretensão enorme mas que o seu discurso é mera retórica.
Mas é também de Alejandro Amenábar enquanto realizador que se deslumbrou com a bela reprodução de um mundo que já não existe e se deixou levar por uma vontade demasiado grande de a exibir.

No seio deste desnorte, só mesmo a interpretação de Rachel Weisz se afasta da mediania. É um prazer observá-la, luminosa de uma forma discreta.
Isso não é, no entanto, suficiente para que Ágora deixe uma marca para lá do final dos créditos.

Ler mais: http://splitscreen-blog.blogspot.com/2010/01/agora-por-carlos-antunes.html#ixzz0g07AS2tQ

É mais um filme para ficar atento a estreias em Portugal. Nos EUA está previsto só para 18 de Dezembro de 2009... o que ainda dará para um Óscar, numa corrida onde "Amelia" e "Precious: Based on the Novel 'Push' by Sapphire" (o nome é mesmo assim... aceitam-se apostas para a tradução em português!) já se aprontam na primeira linha. E este ano os nomeados para melhor filme serão 10 e não 5 filmes.

Foi brutalmente assassinada em 415 por uma multidão de cristãos Coptas acusada de incitar a tumultos religiosos.
Na história é recordada por ser uma defensora da ciência contra a religião sendo a sua morte referida como um marco do fim do período helenístico.
Como tal foi igualmente celebrada no famoso quadro "Escola de Atenas" de Rafael Sanzio
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Desejo-lhes dias felizes e iluminados!
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O que se sabe de Hipatia é ainda hoje pouquíssimo, contraditório, e motivo de grandes discussões entre os classicistas. Este filme é de má qualidade cinematográfica e de pior qualidade histórica. Trata-se meramente de mais uma peça de propaganda anti-cristã. É pena que o RN lhe dê publicidade só por causa disso. O que não se compreende é que depois este blog ache que a educação entre nós está mal e os alunos cada vez mais desinteressados. Será que não vêm que é o que vocês mesmos propóem? Mesmo para propagandear o vosso anti-cristianismo pede-se rigor e objectividade, e não as inanidades deste filme.
O 1º Anónimo parece, de facto, bastante nervoso, acrítico e intolerante.Tem medo que o filme leve os mais distraídos a pesquisar sobre aquela época, a destruição da Biblioteca de Alexandria e o assassínio de Hipátia? "Trata-se meramente de mais uma peça de propaganda anti-cristã", afirma. Como o processo de Galileu ou a condenação à morte de Giordano Bruno pela Inquisição? pergunto eu.
A qualidade do filme (que eu não vi), não é, como se percebeu,a preocupação do Anónimo!
Quanto a Hypatia, ( será que a história acaba sempre for fazer justiça?! ) tornou-de um símbolo de várias organizações femininas ligadas à matemática e á filosofia. Foi graças a Carl Sagan (Cosmos) que a sua memória chegou a muitos de nós.